maio 17, 2012 9:33 am
Publicado por E. Marçal
A rotina e o escrúpulo introduziram-se também nesta piedosa cerimônia e, pouco a pouco, os fiéis simularam as antigas abluções, molhando as extremidades dos dedos e traçando o sinal da cruz. Este novo hábito enraizou-se de tal modo que se tornou um ato de piedade. Então a Igreja, para dar a esta crença um fundamento real, introduziu a bênção da água.
maio 8, 2012 10:00 pm
Publicado por E. Marçal
Apesar de tudo, os filhos espirituais de Lefebvre nunca deixaram de dizer que eram católicos. Continuaram a declarar reconhecimento da autoridade do Romano Pontífice e fidelidade à Igreja. Não se privaram, por exemplo, da peregrinação jubilar a Roma por ocasião do Ano Santo de 2000, quando, diante dos olhares incrédulos de muitos, avançaram pela Via dela Conciliazione, seguindo Mons. Fellay que erguia nas mãos uma simples cruz de madeira, e adentraram na Basílica de São Pedro, um dos locais para cumprir os seculares exercícios espirituais feitos durante os Anos Santos.
maio 7, 2012 10:00 pm
Publicado por E. Marçal
A sanção canônica foi oficialmente comunicada em 02 de julho, mediante o Motu proprio “Ecclesia Dei Adfflicta”. A Santa Sé acolheu os seminaristas e sacerdotes que se dispersaram da Fraternidade após consumado o cisma, e erigiu a Fraternidade Sacerdotal São Pedro. João Paulo II também erigiu o Instituto de Cristo Rei e Sumo Sacerdote e se dignou ele mesmo ordenar sacerdote o genovês que até hoje preside o mesmo Instituto, Mons. Gilles Wach. Foi a maneira encontrada para combater o cisma e atender tanto aos seminaristas, padres e fiéis católicos que têm a sensibilidade litúrgica do rito tradicional.