Direto da Sacristia
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Nomeado Coadjutor para diocese de bispo rebelde

Postado em 17 outubro 2011por E. Marçal

Nomeação de Bispo coadjutor de Poreč e Pula

Croácia


O Santo Padre Bento XVI nomeou Bispo coadjutor de Poreč e Pula (Croácia) o Rev.do Mons. Dražen Kutleša, até agora Oficial da Congregação para os Bispos.

O Rev.do Mons. Dražen Kutleša nasceu em 25 setembro 1968 em Tomislavgrad, em Bósnia e Herzegovina. Depois de frequentar o Seminário Menor em Dubrovnik, continuou os estudos de Filosofia e de Teologia no Seminário Maior de Sarajevo. Foi ordenado sacerdote em 29 junho 1993 para a diocese de Mostar-Duvno. Em 1994, conseguiu o bacharelato na Faculdade de Teologia de Zagabria, na Croácia, e, em 2001, o doutorato em Direito Canônico na Pontificia Università Urbaniana.

Desde 2006 era Oficial da Congregação para os Bispos. Desde 2011, colaborador da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.

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Como define o § 3 do cânon 403 do Código de Direito Canônico, quando “parecer mais oportuno, pode a Santa Sé constituir de ofício um Bispo coadjutor […]; o Bispo coadjutor tem direito de sucessão.

S.E.R. Mons. Milovan, depois de ser ensinado à força a virtude da obediência assiste passivamente à nomeação de seu Coadjutor


Em agosto passado, chegou ao fim o impasse entre a diocese de Poreč e Pula, o mosteiro beneditino de Puglia e a Santa Sé, sobre a devolução da referida Diocese de um mosteiro croata aos monges beneditinos italianos: uma comissão de Cardeais, coma a autorização do Papa Bento XVI, determinara que S.E.R. Mons. Ivan Milovan, Bispo residente de Pula, devolvesse o mosteiro aos beneditinos de Puglia e, devido à venda de porções de terra do mesmo mosteiro, pagasse uma indenização baseada em milhões de euros. O Bispo recusou-se. O Papa, querendo acabar de uma vez com a questão e deixar claro que é ele quem tem a autoridade máxima sobre as dioceses, interveio na autoridade do bispo rebelde e nomeou o Vice-carmelengo da Igreja como Bispo de Poreč e Pula com tempo suficiente para assinar os acordos no lugar do Mons. Milovan, que não tinha qualquer poder nas circunstâncias.

Passados dois meses do ato, mais uma vez a Santa Sé mostra como agir em situações de rebeldia contra a autoridade papal e contra a justiça da Igreja: nomeia um Coadjutor para que o Mons. Milovan, a 4 anos de apresentar sua renúncia ao governo da Diocese, já tenha como certo o seu sucessor, que até lá será o seu Auxiliar.


“Cristo conferiu a todos os Apóstolos o poder episcopal, 

mas só a Pedro a guia da Igreja”.

Do boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé

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