Visita do Papa ao Seminário Romano
Com imagens do Day Life,
informações da Rádio Vaticana e do boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé
No início da noite do último dia 15, às 18h15 locais, o Santo Padre Bento XVI procedeu à tradicional visita anual ao seu Seminário, o Seminário Maior da Diocese de Roma, em razão da Festa da patrona Nossa Senhora da Confiança, hoje (dia 18) solenemente celebrada no lugar. Estavam presentes os Seminaristas do Seminário Romano Maior, do Seminário Romano Menor, do Almo Colégio Capranica, do Colégio diocesano “Redemptoris Mater” e do Seminário de Nossa Senhora do Divino Amor.
O Papa, ao sair do automóvel, foi saudado por seu Vigário para a Cidade de Roma, Cardeal Agostino Vallini, e pelo Reitor do Seminário don Concetto Occhipinti, 48 anos, nomeado em 26 de junho passado para a função vaga pela eleição episcopal do então reitor Giovanni Tani. É de se notar que Bento XVI, até antes de ingressar na capela principal do Seminário, esteve usando uma bengala, fato que não causa tanta surpresa vindo de um homem às vésperas dos 85 anos e a quem a fadiga vem sendo amplamente prevenida, por exemplo, com o uso de uma plataforma móvel no trajeto entre a sacristia e o altar da Basílica Vaticana.
O Santo Padre discorreu sobre uma reflexão – lectio divina – baseada no texto da Carta de São Paulo aos Romanos, capítulo 12, 1-12. Dirigindo-se a eles com a afetuosa expressão de “meus seminaristas”, Bento XVI falou com palavras improvidas aos 190 alunos do diversos seminários de Roma, exortando-os, como São Paulo pediu aos destinatários de sua carta, não se conformarem com o mundo, a se manterem livres do conformismo, oferecendo o próprio corpo como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, para assim discernirem a Sua vontade, o que é bom e perfeito. Mas, o “não se conformar” – advertiu o Papa – não quer dizer fugir do mundo, mas antes estar livre da dominação do mundo das finanças e do poder da mídia, contra o ter mundano e a ilusão do que é a realidade construída pelos meios de comunicação. Somente assim a liberdade é reconstituída ao homem. Ao fim, pediu ao Senhor “que nos ajude a ser sermos homens livres, neste não conformismo que não é contra o mundo, mas sim o verdadeiro amor do mundo”.
Após a reflexão, Bento participou de um jantar oferecido no Seminário, ao término do qual voltou ao Vaticano.
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