Direto da Sacristia
×
×

Pe. Marcelo Rossi pagará direitos de música

Postado em 11 julho 2011por E. Marçal

Com informações do PM Global


É o que acontece cantar música protestante…


falamos aqui sobre a perda de nossa identidade católica, daquilo que vendo ou ouvindo, as pessoas já podem dizer “isso é católico”. Lamentavelmente, hoje assistimos a inserção no meio católico de certas práticas protestantes, desde “simples” músicas até modos de orar e se comportar nas orações. Temos um maneira nossa de falarmos sobre a fé e de a expressarmos. Portanto, é fácil avaliarmos se algo é ou não nosso. Práticas como “ministério de intercessão” e “louvor” antes da Missa não é naturalmente católico, mas “importado”, talvez ou por achar bonito ou com o intuito de atrair mais fiéis e ver a igreja lotada…

Rev.do Pe. Marcelo Rossi
do clero da Diocese de Santo Amaro

Bom, passada uma breve análise, vamos à notícia: em 2009, a cantora piauiense Marinalva Santos, da igreja Assembleia de Deus, denunciou em um jornal que a música “Deus te quer sorrindo” (hoje nacionalmente conhecida como “Noites traiçoeiras”) era de sua autoria e fora plagiada pelo Pe. Marcelo Rossi. Segundo ela, a inspiração para a compor o hit sobreveio de um salmo, em comemoração ao aniversário de uma igreja Assembleia de Deus de Uberlândia. No mesmo ano, a autora tentou um acordo com a assessoria do sacerdote, “mas a proposta em dinheiro não foi aceita”, diz o pastor Francisco Felipe Cordeiro, marido e empresário da cantora. Iniciaram uma ação contra o padre popstar e apresentaram à Associação Brasileira de Música e Artes todos os documentos que provam a autoria. O casal ganhou a ação e, a partir de agora, os direitos da música que já vendeu um milhão de cópias [e é amplamente cantada em paróquias com grupos musicais que desprezam nossos cantos], pertence à cantora piauiense.

O próximo passo é processar a pessoa que supostamente vendeu ao Pe. Marcelo Rossi os direitos autorais da música, com quem [o padre] também tentarão um acordo, provavelmente a participação nos ganhos lucrados até hoje.


Vaticano, outubro 2010

Pe. Marcelo não está sendo acusado de cantar uma música dos Monges de Solesmes, por exemplo, ou de plagiar uma das belas canções do Mons. Marco Frisina (que felizmente estão sendo adaptadas e executadas pelo Coro da Arquidiocese de Campinas). Não. O Padre ajudou, com sua voz e sua divulgação, que uma música de autoria protestante entrasse na liturgia de nossas paróquias e fizesse o povo esquecer o que somos e o que devemos cantar. Não é a primeira vez que ele faz isso: a famosa [entre os protestantes e até entre católicos] cantora Ana Paula Valadão já afirmou que o mesmo padre solicitou a ela a permissão para gravar “Seja o centro”, o que foi concedido.

É difícil de entender bem o motivo pelo qual o padre popstar brasileiro ganhou do Papa Bento XVI o prêmio Van Thuan de evangelização, como sendo um evangelizador moderno. Dizem que o pedido para a condecoração listava e descrevia “as suas missas no Santuário do Terço Bizantino” e “as missas de grandes proporções realizadas no Estádio do Morumbi e no Autódromo de Interlagos”. Certos de que o escolhido para receber o Prêmio é indicado por assessores do Santo Padre [e não por este em pessoa], perguntamos: que tipo de evangelização católica pode oferecer uma missa ao som de bateria, pouco silêncio para oração e água “benta” aos baldes? Poderíamos perguntar e responder mais coisas aqui, mas nos limitaremos.

Sugestões de artigos