“Não à comunhão de joelhos!”
Postado em 05 setembro 2011por Erick Marçal
S.E.R. Arcebispo Mario Conti, da Arquidiocese de Glasgow.
Famoso por sua desobediência aos ensinamentos da Santa Igreja, S.E.R. Arcebispo Mario Conti, 77 anos, da Arquidiocese de Glasgow, Escócia, preocupado com o lançamento da nova edição do Missal Romano para os países de língua inglesa, declarou em uma nota escrita e dirigida aos sacerdotes de sua arquidiocese que os fiéis não devem se ajoelhar para receber a Sagrada Comunhão. Afirmou que ficar de pé demonstra maior respeito, que a Instrução Geral do Missal Romano não encoraja o hábito de se ajoelhar. Ironicamente, no ano passado, o Santo Padre Bento XVI durante visita à mesma arquidiocese, distribuiu a comunhão aos fiéis ajoelhados, sob os olhares de desprezo do venerando arcebispo. Sendo o moderador da vida litúrgica da diocese, o bispo não goza do direito de exceder sua legítima autoridade, removendo o que está previsto no Missal.
Nova edição do Missal Romano para os países de língua inglesa,
a ser promulgada no primeiro domingo do Advento,
visando a uma maior fidelidade ao original latino.
A Instrução Geral incentiva com maior vigor a retomada
de certas práticas esquecidas por muitos católicos.
Talvez seja este o motivo pelo qual o episcopado latino-americano
é tão resistente à esta mudança
a ser promulgada no primeiro domingo do Advento,
visando a uma maior fidelidade ao original latino.
A Instrução Geral incentiva com maior vigor a retomada
de certas práticas esquecidas por muitos católicos.
Talvez seja este o motivo pelo qual o episcopado latino-americano
é tão resistente à esta mudança
De acordo com a Instrução Geral do Missal Romano, o fiel deve comungar ajoelhado ou em pé, conforme determinação da Conferência Episcopal local. Recomenda-se aos que comungarem em pé, fazer um adequado sinal de reverência antes de receberem o Sacramento. Todavia, é louvável a antiga Tradição de receber o Corpo do Senhor de joelhos. Após o Concílio Vaticano II, foi-se permitido, como concessão, receber a Comunhão na mão. Entretanto, os documentos da Igreja sempre reiteraram que o antigo costume deveria ser preservado, proibido expressamente aos sacerdotes e aos demais ministros, recusarem entregar a Sagrada Comunhão diretamente na boca, ou a quem se punha de joelhos, direitos básicos de qualquer fiel cristão.
S.E.R. Arcebispo Mario Conti oscula o anel de Bento XVI
durante missa campal em sua arquidiocese
Para desgosto do ordinário local,
o Santo Padre distribuiu a Comunhão aos fiéis ajoelhados
Além de não ferir a dignidade dos que buscam esse tão augusto Sacramento, comungar de joelhos expressa uma compreensão maior do Mistério Eucarístico, expressa a humildade com que deve aproximar-se do altar. São Justino afirmava que aqueles que praticam esse gesto de piedade sabem bem que não estão a receber uma mera comida, ou uma mera bebida, mas sim o Corpo e o Sangue de quem nos redimiu. Faz-se necessário o maior decoro no momento de entregar e de receber a Eucaristia, a fim de que sejam evitadas quaisquer formas de profanação, pois na menor das partículas, Cristo se encontra presente substancialmente e permanentemente, total e todo inteiro, de uma maneira única.
Pouco estimado pelo seu rebanho, clero e fiéis, S.E.R. Arcebispo Monti envolveu-se em polêmica aquando da publicação da Carta Apostólica em forma de Motu proprio “Summorum Pontificum”. Defensor do pensamento de que a missa ordinária em vernáculo é menos misteriosa, sem gestos bizarros ou paramentos muito ornamentados, os quais, segundo ele, trivializam o sagrado; não há nenhuma necessidade, ou nenhum incentivo para se celebrar algo dito “extraordinário”. Não precisamos nos recordar de algo tido como velho por minha geração, afirmou, alegando que é necessário se diferenciar mistério de misterioso. O primeiro seria a presença real de Cristo nas espécies consagradas, ao passo que o misterioso seria os gestos e os “exageros” da missa antiga.
Crítico ferrenho do que chama exagero na ornamentação dos paramentos, S.E.R. é costumeiramente vista usando paramentos ornamentados. Quem compreende?
Essas alegações são absurdas, uma vez que contrariam a posição oficial da Igreja. É mister que a Pontifícia Comissão Ecclesia Dei tome medidas mais drásticas em relação ao arcebispo, que se recusa a aderir por completo às ordens do papa. O ordinário da diocese tem o dever de atender aos anseios de seus diocesanos, especialmente quando se trata de algo capaz de trazer grandes benefícios à fé, especialmente dos quem se sentem atraídos pelas formas litúrgicas e disciplinares pré-conciliares. “Todos os pastores e os outros fiéis devem também ter uma nova consciência, não somente da legitimidade, mas também da riqueza que representa para a Igreja a diversidade dos carismas e das tradições da espiritualidade e do apostolado. Esta diversidade constitui assim a beleza da unidade na variedade: tal é a sinfonia que, sob a ação do Espírito Santo, a Igreja faz subir ao Céu”; segundo trecho da Constituição Apostólica em forma de Motu proprio “Ecclesia Dei Adflicta”.
Há rumores de que o Beato João Paulo II haveria declarado que S.E.R. Arcebispo Mario Conti não receberia o barrete cardinalício, diferentemente de seu predecessor. Não se sabe o motivo, mas, sem dúvida, foi uma decisão que reflete a grande sabedoria do venerável beato.
Rezemos para que o Santo Padre, por meio de seu núncio apostólico, aceite em breve a renúncia do nobre arcebispo e nomeie um digno pastor para aquela terra tão hostil ao Catolicismo. Peçamos a Santo André, patrono dos escoceses, que os católicos possam viver em liberdade e resistir ao secularismo, ao reducionismo, ao indiferentismo e às disputas religiosas, que tanto ferem uma sociedade que outrora fora, assim como a Inglaterra, uma das filhas mais fiéis da Santa Mãe Igreja.
Em.mo Sr. Cardeal Thomas Winning,
arcebispo de Glasgow até seu falecimento em 2001.
Não se sabe ao certo o ocorrido,
mas o Beato João Paulo II vetou a nomeação de seu sucessor ao Colégio Cardinalício
Na primeira foto, católicos chineses recebem a comunhão de joelhos
das mãos do Em.mo Sr. Cardeal Joseph Zen Ze-Kiun,SDB.
Na segunda, jovens espanhóis comungam em missa extraordinária
celebrada para pessoas de sua faixa etária.
Acima, africanos recebem a comunhão em missa celebrada no meio da selva.
Que diferença das missas-afro do Brasil, não é mesmo?