Aniversário da proclamação do dogma da Assunção da Virgem
Há 60 anos o quarto dogma mariano
foi proclamado pelo Venerável Pio XII
Cerimônia da proclamação do dogma da Assunção
Tal verdade de fé já tinha sua proclamação dogmática pelos Padres desde o Concílio Vaticano I. De igual modo, muitos prelados e representantes das nações pediam o mesmo. Por fim, no transcurso do Jubileu Santo de 1950, o então gloriosamente reinante Papa Pio XII inscreveu no elenco dos artigos da fé a misteriosa Assunção da Virgem Maria, assinando a Constituição Apostólica Munificentissimus Deus (O generoso Deus).
É importante salientar que o texto do dogma, sobre como a Virgem foi chamada por Deus, limita-se a dizer que “terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial” (Munificentissimus Deus n. 44). O texto não diz se a Mãe de Deus expirou ou se “dormiu” – de onde veio o antigo termo, e ainda hoje usado no Oriente, “dormição. Há divergências entre os teólogos, onde uma corrente afirma a primeira possibilidade, e outra, a segunda. Esta última é explicada mediante a premissa que, imune ao pecado original, a Mãe de Deus apenas dormira e não conhecera a morte. Quanto à primeira, os teólogos confirmam mais ainda para associar a morte da Mãe à do Filho. E isso é louvável.
Ao término da Constituição – como é próprio das definições dogmáticas -, o Venerável Papa lembra que a ninguém é permitido por em dúvida ou contrariar a verdade de fé há pouco proclamada sem “naufragar na fé divina e católica” e sem incorrer “na indignação de Deus onipotente e dos bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo” (n. 45 e 47).
Lembremos esse dia como mais um triunfo da divina fé católica e do poder das chaves da Igreja, a quem Cristo deu a faculdade de ligar e desligar na terra.