Bispos norte-americanos comemoram sentença da Suprema Corte
Da agência Zenit
de pesquisas com células-tronco
Sede da Suprema Corte dos Estados Unidos da América
Sua Eminência Cardeal Daniel DiNardo
Presidente do Comitê Pró-vida da Conferência Episcopal norte-americana
Arcebispo de Houston
O purpurado disse que espera que o veredicto motive o “governo a renovar e expandir seu compromisso com outras vias de pesquisa com células tronco que são eticamente aceitáveis”. Ele se refere ao uso de células-tronco adultas, que “estão demonstrando maior promessa para aliviar os sofrimentos dos pacientes que a manipulação destrutiva de embriões humanos”.
Não obstante a existência da emenda Dickey, ela foi “distocida e reduzida” com uma medida da administração de Bill Clinton em janeiro de 1999, visando o financiamento federal desse tipo de pesquisa. Contudo, recorda a nota, os bispos norte-americanos sempre denunciaram esta e outras manipulações ilegais.
“A tarefa de todo bom governo é usar seu poder de financiamento onde há de melhor servir e respeitar a vida humana, e não buscar novas formas de fugir desta responsabilidade”, afirmam os bispos.
A Suprema Corte, com isso, contraria fortemente o atual presidente Barack Obama, que havia permitido que recursos governamentais patrocinassem as pesquisas.
Parabenizo os juízes norte-americanos. Pois lá, como acontece no Brasil, há uma legislação que protege o direito à vida. O que faltam aqui são homens sérios, coerentes com a sua função de escolher o melhor para a nação. Enquanto isso, no Brasil, a pesquisa com células-tronco embrionárias segue a pleno vapor. Basta lembrar da decisão do Supremo Tribunal em maio de 2008.